As empresas não podem deixar de estudar e investir neste mundo que a cada dia passa a ser mais digital.
Existe uma diferença na forma como o mercado em muitos países tem explorado o trabalhador, por exemplo, enquanto nos EUA o “nine to five” é uma regra para a maioria das indústrias e escritórios, tal norma soa completamente absurda em países como Japão ou Coréia, onde os trabalhadores chegam a dormir em hotéis-cápsulas para economizar tempo de deslocamento, com relação aos australianos é raro tirar mais de 15 minutos do dia para almoçar. E o que dizer dos direitos trabalhistas que, enquanto no Brasil são os mesmos para todos os níveis da esfera hierárquica, na China simplesmente não existem? Aliás, mencionando a Ásia, descobrimos que a Índia já é considerada cara para contratações quando comparada ao Paquistão. Enfim, o mundo é global do ponto de vista econômico, mas no plano dos valores culturais ainda é fragmentado e cheio de mistérios a serem considerados e desvendados.
Por muitos anos, as sociedades modernas dependeram da indústria para produzir e fazer circular informação e conhecimento. Mas nos últimos 15 anos, mudanças tecnológicas aumentaram a participação da produção não-proprietária e não-comercial, permitindo que pessoas assumissem papéis mais ativos do que era possível no modelo industrial. A nova condição do indivíduo pode ser uma plataforma para cultivar uma cultura mais crítica e auto-reflexiva, aprofundar a participação democrática e trazer melhoras no desenvolvimento humano em nível mundial.
Observando a internet durante esses últimos anos, percebo que conversar na web é uma tendência muito grande a cada dia. Novas personalidades surgem influenciando diretamente a mídia, comunicação e marketing, e vemos surgir o autor 2.0, demandando inovação no diálogo e aplicações tecnológicas. Identifico mudanças que causam um impacto na comunicação dialógica e o marketing de engajamento, mesmo mantendo o prazer de conversar abertamente, as pessoas tem se tornado individualistas, portanto menos gregárias.
Um ícone do individualismo que eu posso exemplificar é o “fone de ouvido”, cada pessoa tem a opção na escolha da playlist, sem incomodar ninguém com a própria música e, diferente do egoísta, não dá crédito a opinião dos outros e compartilha sua seleção com quem pretende conhecer suas preferências, o próprio mundo. O timing das pessoas está mudando assustadoramente, existe uma neurose tecnológica por processadores e conexões cada vez mais rápidas, vive-se a síndrome do segundo parágrafo onde as pessoas têm dificuldades em parar pra ler com calma e atenção as mensagens com mais de três parágrafos.
Penso na frase de Marshall McLuhan “O homem cria as ferramentas e, subsequentemente, as ferramentas recriam o homem”.
Estamos vivendo na era em que está crescendo a disponibilidade da tecnologia para transportar, armazenar e exibir conteúdos. Foi-se a época em que as pessoas tinham de passar horas estudando para aprender sobre tecnologia, hoje a onda é plug’n’play. As mídias sociais são mais divertidas e de fácil acesso onde se tem um forte desejo em compartilhar o próprio mundo. Todos somos autores, porém a linguagem é a senha para permitir o diálogo e o relacionamento.
Redes sociais estão transformando a visão do mundo, nunca foi tão fácil observar e entender que vivemos num mundo sistêmico. O mundo quer se conhecer, trocar ideias, estar conectado, participar de tudo, ter protagonismo, enfim, o mundo quer ser autor do próprio mundo. Os jovens de hoje estão dominando as novas tecnologias e inovando o mercado atual.
Somos o bicho-papão do novo século, analise como era o dia a dia da sociedade antes e como é atualmente.
Quem encara o acelerado ritmo de transformações pelas quais passa o planeta de forma natural, desde o aquecimento global à mudança de comportamento das novas gerações na adoção e no uso da tecnologia, talvez tenha dificuldade para entender que a velocidade das mudanças nem sempre foi essa. O chamado homem “moderno” demorou 1700 gerações para desenvolver a linguagem, 300 gerações para aprimorar a escrita e a imprensa só foi criada por Gutemberg há 35 gerações (*pesquisei sobre isso em fontes diversas, ao qual hoje tenho a praticidade ao meu favor. Pense como era para se ter acesso a isso antes?).
A “Web 3.0” já está sendo ultrapassada, estamos chegando na “Web 4.0” ao qual soma as evoluções e oportunidades das eras anteriores. De acordo com estudiosos, essa nova era passa a ser um enorme sistema operacional dinâmico e mais inteligente, capaz de utilizar e interpretar informações e dados para tomadas de decisões. Tudo isso de forma automática através de um complexo sistema de inteligência artificial.
Acredite, a próxima web conectará conhecimento e não apenas pessoas, os próximos smartphones terão mais capacidade que os notebooks de hoje e através deles que iremos interagir com o ambiente e pessoas ao nosso redor, já existe empresas investindo em distribuição de WiFi em alguns pontos, inclusive aqui no Brasil. A conexão será tão essencial quanto a água, luz, esgoto, educação, saúde e segurança.
Posso afirmar que a internet do futuro já existe, mas nos próximos anos será muito diferente de como conhecemos hoje. A internet fará uma mudança muito grande na forma das pessoas se conectarem, comunicarem e colaborarem, ou seja, de como vivemos, aprendemos, trabalhamos e nos divertimos.
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